terça-feira, 5 de julho de 2011

Os espaços verdes na cidade como espaço de socialização


A minha infância, passei-a, fundamentalmente, na cidade da Figueira Da Foz, uma vez que fui viver para lá, com os meus 14 anos de idade. E, por isso, decidi escrever sobre essa cidade que muito me diz e de que tenho boas recordações.
Existem vários espaços verdes na Figueira da foz, a Serra da Boa Viagem, onde se pode dar passeios, fazer caminhadas, piqueniques, passeios de bicicleta e ainda fazem provas de BTT.
 Uma zona de lazer, onde pessoas de todas as idades podem desfrutar da Serra e da sua paisagem que é linda, de onde se pode observar toda a Figueira, tal como mostram as imagens em baixo:


     Vistas da Serra da Boa Viagem


O Abrigo na Serra da Boa Viagem

Ainda existem mais, mas o que mais me marcou e mais teve influência na minha infância foi:
As abadias, na Figueira da Foz, foram muito importante para mim, porque, desde que frequentei a Escola Secundária Doutor Bernardino Machado, comecei a ter mais amigos que moravam perto das abadias, e com os meus 16 anos de idade já tínhamos, muitas vezes, para onde ir. É um jardim muito grande, onde há imenso espaço para andar de bicicleta e jogar futebol. E como era perto de casa dos meus avós e a maior parte dos meus amigos vivia ali perto, combinávamos sempre ao fim do dia ir até lá, para brincarmos.

                                                        Museu Municipal Dr. Santos Rocha          
                    
Comecei por jogar com as caricas. Perto das abadias, existe um museu, num parapeito de um prédio, fazíamos corridas de carrinhos de brincar e quem tivesse o carro mais veloz e conseguisse chegar ao fim do muro, sem o deixar cair, ganhava a corrida.
Uma das outras brincadeiras que nós tínhamos era jogar às escondidas, á noite, juntávamo-nos todos ali no museu, e depois um ficava a contar até 50 junto do muro, para nos podermos esconder.
Outra coisa boa era que a Junta de Freguesia, ao sábado á noite, fazia uma sessão de cinema ao ar livre, aparecia imensa gente para ver os filmes.
Só tinha um contra: é que, à noite, havia alguns mosquitos que passavam a noite a perturbar as pessoas; todos os meus amigos apareciam, e, depois do cinema, ainda ficávamos por ali a falar, até tarde.
   
 Por vezes, jogávamos á bola, por lá, espaço não faltava, e também andávamos de bicicleta e de skate.
Em Lisboa:
Hoje em dia, dou valor aos espaços verdes, porque fazem-me lembrar a minha infância, principalmente, quando estou com o meu filho, tentando transmitir-lhe a importância dos espaços verdes para a nossa sociedade, para o nosso lazer e ambiente.
 Ele gosta muito de andar de Skate e bicicleta, por isso faço-lhe companhia, ele anda de skate, eu ando de bicicleta e vice-versa.
Há um grande contra, para podermos fazer estes tipos de desportos, temos de ter um espaço e são poucos em Lisboa.
Estes espaços são muito importantes, porque são eles que dão o ar que nós respiramos, são os pulmões do nosso meio ambiente.


Este skate parque fica mesmo ao lado da ponte Vasco da Gama, mais propriamente nos jardins a norte da Vila Expo. O espaço em si é muito bonito, tendo como fundo o rio Tejo e uma vista um pouco surrealista, com um gigante de betão mesmo ao teu lado. Rampas e obstáculos – Para começar, logo à entrada, tens uma mini-pool à tua esquerda, que faz lembrar em muito o feijão de Odivelas. No meio, há uma pirâmide com umas transições muito suaves, e do lado direito, um corner que acaba com uma transição para a parede. Tens também um curb a descer, muito bom e comprido, um corrimão que tem uma saída demasiado baixa para o comprimento do mesmo.